A educação brasileira há muito abandonada, depara-se com incríveis taxas de abandono dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio a ponto de indicarem que de cada 100 ingressantes na primeira série do Fundamental nem 10 alcançam o Ensino Superior público, retratos antigos e atuais de uma educação “no buraco” do qual custará a sair devido a falta de credibilidade e respeito que atraiu para si .

A matéria ocupa recentemente e com freqüência as páginas dos principais órgãos de imprensa do país que sempre procuram destacar o fracasso da nossa educação principalmente quando comparada a países como o Japão, a Coréia, a China e aos principais sul americanos, todos com mudanças radicais que consideraram a educação prioridade para os investimentos públicos, em particular a Educação Básica.

Pesquisas concluídas realizadas por instituições credenciadas apontam algumas causas mais freqüentes para a evasão escolar em todos os níveis tais como, a falta de mobilidade urbana e o seu custo que inviabiliza a possibilidade do trabalhador de estudar em locais distantes de seu local de trabalho ou de sua moradia , devido ao preço do transporte urbano e à duração dos deslocamentos entre os bairros e que atinge também os docentes.

A educação brasileira há muito abandonada, depara-se com incríveis taxas de abandono dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio a ponto de indicarem que de cada 100 ingressantes na primeira série do Fundamental nem 10 alcançam o Ensino Superior público, retratos antigos e atuais de uma educação “no buraco”   do qual custará a sair devido a falta de credibilidade e respeito que atraiu para si .

A matéria ocupa recentemente e com freqüência as páginas dos principais órgãos de imprensa do país que sempre procuram destacar o fracasso da nossa educação principalmente quando comparada a países como o Japão, a Coréia, a China e aos principais sul americanos, todos com mudanças radicais que consideraram a educação prioridade para os investimentos públicos, em particular a Educação Básica.

Pesquisas concluídas realizadas por instituições credenciadas apontam algumas causas mais freqüentes para a evasão escolar em todos os níveis tais como, a falta de mobilidade urbana e o seu custo que inviabiliza a possibilidade do trabalhador de estudar em locais distantes de seu local de trabalho ou de sua moradia , devido ao preço do transporte urbano e à duração dos deslocamentos entre os bairros e que atinge também os docentes.

Uma outra causa lamentável da evasão reside na necessidade que têm os jovens de trabalhar na idade escolar e que ainda assim, eventualmente, alguns poucos desafiantes são atraídos aos cursos noturnos da Educação de Jovens e Adultos depois de algum tempo de abandono do regular e de certo modo qualitativamente insatisfatórios.

Outra causa freqüente é a falta de tempo para estudar que os conduzem a reprovações precoces e que logo abrirão as portas da evasão escolar.

E ainda currículos e didáticas pouco atraentes que não conseguem motivar os alunos para as realidades sócio econômicas do país e pouco acrescentam em termos de escolhas profissionais futuras.

Neste contexto de um cenário de perdas inscrevem-se os professores, amarga vocação que foi intitulada no passado de sacerdócio, mas, que hoje fica mais bem denominada como inadvertida decisão.

Mal remunerados, desrespeitados como profissionais, com jornadas de trabalho ridículas de poucas horas de salas de aula, nunca mais de três por dia na mesma escola, com graves riscos pessoais em muitas escolas de zonas conflitadas pela violência, sem uma política pedagógica ou mesmo uma proposta conclusiva de ação, sem diálogos, sem programas de aperfeiçoamento e atualização, enfim sem condições de trabalho no mínimo aceitáveis, a docência fica reduzida aos padrões de desempenho que nem os alunos e nem os próprios professores desejam.

De um recente estudo importante do Instituto UNIBANCOdestacam-se algumas considerações que procuro sintetizar por serem atuais e estratégicas.

1-Não existe articulação entre o que é ensinado nas licenciaturas e o currículo do ensino médio, ou seja, não existe retro alimentação do sistema de formação dos professores de modo a corrigir as suas deficiências. Torna-se necessária uma aproximação entre os cursos de licenciatura e as escolas

A aprendizagem dos alunos depende de professores aptos. Os baixos rendimentos dos alunos e mesmo a evasão tem origem no despreparo dos professores. Tornam-se necessárias ações que influenciem esta aproximação como estágios, atualização de currículos e a didática que favoreça a melhor aprendizagem. Às Secretarias de Educação como as maiores empregadoras dos professores públicos cabe este importante papel .

2-A carreira de Professor oferece algumas vantagens como estabilidade no emprego, promoção por tempo de serviço, aposentadoria precoce, licenças, etc. mas não representam um incentivo para o professor competente. Ao contrário geralmente provocam desestímulos como baixa assiduidade, licenças concedidas e outros, pois são genéricas alcançam os bons e os ruins. Os incentivos aos professores devem estar relacionados com o seu desempenho nas salas de aula e sempre frutos de uma avaliação séria e que promova benefícios concretos para os que apresentem bons desempenhos.

3- Os salários devem ser competitivos, ou seja, uma carreira que atraia professores competentes. Atualmente é uma carreira que atrai muitos candidatos com baixo nível sócio-econômico e pontuação reduzida nos vestibulares. É o caso das áreas de Química, Matemática, Física, Biologia, Geografia entre outras. Há evidências internacionais que sugerem que os salários dos professores e os gastos unitários do ensino médio no Brasil são bastante inferiores aos da maioria dos outros países.

Quando as estatísticas recentes do ensino médio público indicam possibilidades de expansão, embora sem a realização das reformas que proporcionassem ganhos expressivos de eficiência e qualidade, as Licenciaturas surgem como instrumento estratégico de ações que de fato promovam o progresso e o resgate da carreira docente e resultem em aprimoramento do ensino e da formação de parcela importante da nossa juventude indispensável ao processo de desenvolvimento social e econômico do nosso país.

Outras metas que cabem num plano governamental de realizações serão sempre prioridades secundárias às da qualidade docente tais como a flexibilidade escolar, a redução do uso intensivo das escolas em dois ou três turnos, praticada para acompanhar o crescimento das matrículas e com graves efeitos nocivos e paralelamente a substituição das vagas noturnas por vagas diurnas, o EJA e a profissionalização dos jovens candidatos a emprego imediato.

Continuamos convivendo com velhos problemas acentuados com a rápida expansão do sistema, sem encontrar novas soluções que de fato exigem capacidade institucional em transformar objetivos em realidades, que por serem propostas complexas esbarram nos baixos patamares de eficiência, inaceitáveis e que se mantém há anos.

 

A educação brasileira há muito abandonada, depara-se com incríveis taxas de abandono dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio a ponto de indicarem que de cada 100 ingressantes na primeira série do Fundamental nem 10 alcançam o Ensino Superior público, retratos antigos e atuais de uma educação “no buraco”   do qual custará a sair devido a falta de credibilidade e respeito que atraiu para si .

A matéria ocupa recentemente e com freqüência as páginas dos principais órgãos de imprensa do país que sempre procuram destacar o fracasso da nossa educação principalmente quando comparada a países como o Japão, a Coréia, a China e aos principais sul americanos, todos com mudanças radicais que consideraram a educação prioridade para os investimentos públicos, em particular a Educação Básica.

Pesquisas concluídas realizadas por instituições credenciadas apontam algumas causas mais freqüentes para a evasão escolar em todos os níveis tais como, a falta de mobilidade urbana e o seu custo que inviabiliza a possibilidade do trabalhador de estudar em locais distantes de seu local de trabalho ou de sua moradia , devido ao preço do transporte urbano e à duração dos deslocamentos entre os bairros e que atinge também os docentes.

Uma outra causa lamentável da evasão reside na necessidade que têm os jovens de trabalhar na idade escolar e que ainda assim, eventualmente, alguns poucos desafiantes são atraídos aos cursos noturnos da Educação de Jovens e Adultos depois de algum tempo de abandono do regular e de certo modo qualitativamente insatisfatórios.

Outra causa freqüente é a falta de tempo para estudar que os conduzem a reprovações precoces e que logo abrirão as portas da evasão escolar.

E ainda currículos e didáticas pouco atraentes que não conseguem motivar os alunos para as realidades sócio econômicas do país e pouco acrescentam em termos de escolhas profissionais futuras.

Neste contexto de um cenário de perdas inscrevem-se os professores, amarga vocação que foi intitulada no passado de sacerdócio, mas, que hoje fica mais bem denominada como inadvertida decisão.

Mal remunerados, desrespeitados como profissionais, com jornadas de trabalho ridículas de poucas horas de salas de aula, nunca mais de três por dia na mesma escola, com graves riscos pessoais em muitas escolas de zonas conflitadas pela violência, sem uma política pedagógica ou mesmo uma proposta conclusiva de ação, sem diálogos, sem programas de aperfeiçoamento e atualização, enfim sem condições de trabalho no mínimo aceitáveis, a docência fica reduzida aos padrões de desempenho que nem os alunos e nem os próprios professores desejam.

De um recente estudo importante do Instituto UNIBANCOdestacam-se algumas considerações que procuro sintetizar por serem atuais e estratégicas.

1-Não existe articulação entre o que é ensinado nas licenciaturas e o currículo do ensino médio, ou seja, não existe retro alimentação do sistema de formação dos professores de modo a corrigir as suas deficiências. Torna-se necessária uma aproximação entre os cursos de licenciatura e as escolas

A aprendizagem dos alunos depende de professores aptos. Os baixos rendimentos dos alunos e mesmo a evasão tem origem no despreparo dos professores. Tornam-se necessárias ações que influenciem esta aproximação como estágios, atualização de currículos e a didática que favoreça a melhor aprendizagem. Às Secretarias de Educação como as maiores empregadoras dos professores públicos cabe este importante papel .

2-A carreira de Professor oferece algumas vantagens como estabilidade no emprego, promoção por tempo de serviço, aposentadoria precoce, licenças, etc. mas não representam um incentivo para o professor competente. Ao contrário geralmente provocam desestímulos como baixa assiduidade, licenças concedidas e outros, pois são genéricas alcançam os bons e os ruins. Os incentivos aos professores devem estar relacionados com o seu desempenho nas salas de aula e sempre frutos de uma avaliação séria e que promova benefícios concretos para os que apresentem bons desempenhos.

3- Os salários devem ser competitivos, ou seja, uma carreira que atraia professores competentes. Atualmente é uma carreira que atrai muitos candidatos com baixo nível sócio-econômico e pontuação reduzida nos vestibulares. É o caso das áreas de Química, Matemática, Física, Biologia, Geografia entre outras. Há evidências internacionais que sugerem que os salários dos professores e os gastos unitários do ensino médio no Brasil são bastante inferiores aos da maioria dos outros países.

Quando as estatísticas recentes do ensino médio público indicam possibilidades de expansão, embora sem a realização das reformas que proporcionassem ganhos expressivos de eficiência e qualidade, as Licenciaturas surgem como instrumento estratégico de ações que de fato promovam o progresso e o resgate da carreira docente e resultem em aprimoramento do ensino e da formação de parcela importante da nossa juventude indispensável ao processo de desenvolvimento social e econômico do nosso país.

Outras metas que cabem num plano governamental de realizações serão sempre prioridades secundárias às da qualidade docente tais como a flexibilidade escolar, a redução do uso intensivo das escolas em dois ou três turnos, praticada para acompanhar o crescimento das matrículas e com graves efeitos nocivos e paralelamente a substituição das vagas noturnas por vagas diurnas, o EJA e a profissionalização dos jovens candidatos a emprego imediato.

Continuamos convivendo com velhos problemas acentuados com a rápida expansão do sistema, sem encontrar novas soluções que de fato exigem capacidade institucional em transformar objetivos em realidades, que por serem propostas complexas esbarram nos baixos patamares de eficiência, inaceitáveis e que se mantém há anos.

 

A educação brasileira há muito abandonada, depara-se com incríveis taxas de abandono dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio a ponto de indicarem que de cada 100 ingressantes na primeira série do Fundamental nem 10 alcançam o Ensino Superior público, retratos antigos e atuais de uma educação “no buraco”   do qual custará a sair devido a falta de credibilidade e respeito que atraiu para si .

A matéria ocupa recentemente e com freqüência as páginas dos principais órgãos de imprensa do país que sempre procuram destacar o fracasso da nossa educação principalmente quando comparada a países como o Japão, a Coréia, a China e aos principais sul americanos, todos com mudanças radicais que consideraram a educação prioridade para os investimentos públicos, em particular a Educação Básica.

Pesquisas concluídas realizadas por instituições credenciadas apontam algumas causas mais freqüentes para a evasão escolar em todos os níveis tais como, a falta de mobilidade urbana e o seu custo que inviabiliza a possibilidade do trabalhador de estudar em locais distantes de seu local de trabalho ou de sua moradia , devido ao preço do transporte urbano e à duração dos deslocamentos entre os bairros e que atinge também os docentes.

Uma outra causa lamentável da evasão reside na necessidade que têm os jovens de trabalhar na idade escolar e que ainda assim, eventualmente, alguns poucos desafiantes são atraídos aos cursos noturnos da Educação de Jovens e Adultos depois de algum tempo de abandono do regular e de certo modo qualitativamente insatisfatórios.

Outra causa freqüente é a falta de tempo para estudar que os conduzem a reprovações precoces e que logo abrirão as portas da evasão escolar.

E ainda currículos e didáticas pouco atraentes que não conseguem motivar os alunos para as realidades sócio econômicas do país e pouco acrescentam em termos de escolhas profissionais futuras.

Neste contexto de um cenário de perdas inscrevem-se os professores, amarga vocação que foi intitulada no passado de sacerdócio, mas, que hoje fica mais bem denominada como inadvertida decisão.

Mal remunerados, desrespeitados como profissionais, com jornadas de trabalho ridículas de poucas horas de salas de aula, nunca mais de três por dia na mesma escola, com graves riscos pessoais em muitas escolas de zonas conflitadas pela violência, sem uma política pedagógica ou mesmo uma proposta conclusiva de ação, sem diálogos, sem programas de aperfeiçoamento e atualização, enfim sem condições de trabalho no mínimo aceitáveis, a docência fica reduzida aos padrões de desempenho que nem os alunos e nem os próprios professores desejam.

De um recente estudo importante do Instituto UNIBANCOdestacam-se algumas considerações que procuro sintetizar por serem atuais e estratégicas.

1-Não existe articulação entre o que é ensinado nas licenciaturas e o currículo do ensino médio, ou seja, não existe retro alimentação do sistema de formação dos professores de modo a corrigir as suas deficiências. Torna-se necessária uma aproximação entre os cursos de licenciatura e as escolas

A aprendizagem dos alunos depende de professores aptos. Os baixos rendimentos dos alunos e mesmo a evasão tem origem no despreparo dos professores. Tornam-se necessárias ações que influenciem esta aproximação como estágios, atualização de currículos e a didática que favoreça a melhor aprendizagem. Às Secretarias de Educação como as maiores empregadoras dos professores públicos cabe este importante papel .

2-A carreira de Professor oferece algumas vantagens como estabilidade no emprego, promoção por tempo de serviço, aposentadoria precoce, licenças, etc. mas não representam um incentivo para o professor competente. Ao contrário geralmente provocam desestímulos como baixa assiduidade, licenças concedidas e outros, pois são genéricas alcançam os bons e os ruins. Os incentivos aos professores devem estar relacionados com o seu desempenho nas salas de aula e sempre frutos de uma avaliação séria e que promova benefícios concretos para os que apresentem bons desempenhos.

3- Os salários devem ser competitivos, ou seja, uma carreira que atraia professores competentes. Atualmente é uma carreira que atrai muitos candidatos com baixo nível sócio-econômico e pontuação reduzida nos vestibulares. É o caso das áreas de Química, Matemática, Física, Biologia, Geografia entre outras. Há evidências internacionais que sugerem que os salários dos professores e os gastos unitários do ensino médio no Brasil são bastante inferiores aos da maioria dos outros países.

Quando as estatísticas recentes do ensino médio público indicam possibilidades de expansão, embora sem a realização das reformas que proporcionassem ganhos expressivos de eficiência e qualidade, as Licenciaturas surgem como instrumento estratégico de ações que de fato promovam o progresso e o resgate da carreira docente e resultem em aprimoramento do ensino e da formação de parcela importante da nossa juventude indispensável ao processo de desenvolvimento social e econômico do nosso país.

Outras metas que cabem num plano governamental de realizações serão sempre prioridades secundárias às da qualidade docente tais como a flexibilidade escolar, a redução do uso intensivo das escolas em dois ou três turnos, praticada para acompanhar o crescimento das matrículas e com graves efeitos nocivos e paralelamente a substituição das vagas noturnas por vagas diurnas, o EJA e a profissionalização dos jovens candidatos a emprego imediato.

Continuamos convivendo com velhos problemas acentuados com a rápida expansão do sistema, sem encontrar novas soluções que de fato exigem capacidade institucional em transformar objetivos em realidades, que por serem propostas complexas esbarram nos baixos patamares de eficiência, inaceitáveis e que se mantém há anos.

A educação brasileira há muito abandonada, depara-se com incríveis taxas de abandono dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio a ponto de indicarem que de cada 100 ingressantes na primeira série do Fundamental nem 10 alcançam o Ensino Superior público, retratos antigos e atuais de uma educação “no buraco”   do qual custará a sair devido a falta de credibilidade e respeito que atraiu para si .

A matéria ocupa recentemente e com freqüência as páginas dos principais órgãos de imprensa do país que sempre procuram destacar o fracasso da nossa educação principalmente quando comparada a países como o Japão, a Coréia, a China e aos principais sul americanos, todos com mudanças radicais que consideraram a educação prioridade para os investimentos públicos, em particular a Educação Básica.

Pesquisas concluídas realizadas por instituições credenciadas apontam algumas causas mais freqüentes para a evasão escolar em todos os níveis tais como, a falta de mobilidade urbana e o seu custo que inviabiliza a possibilidade do trabalhador de estudar em locais distantes de seu local de trabalho ou de sua moradia , devido ao preço do transporte urbano e à duração dos deslocamentos entre os bairros e que atinge também os docentes.

Uma outra causa lamentável da evasão reside na necessidade que têm os jovens de trabalhar na idade escolar e que ainda assim, eventualmente, alguns poucos desafiantes são atraídos aos cursos noturnos da Educação de Jovens e Adultos depois de algum tempo de abandono do regular e de certo modo qualitativamente insatisfatórios.

Outra causa freqüente é a falta de tempo para estudar que os conduzem a reprovações precoces e que logo abrirão as portas da evasão escolar.

E ainda currículos e didáticas pouco atraentes que não conseguem motivar os alunos para as realidades sócio econômicas do país e pouco acrescentam em termos de escolhas profissionais futuras.

Neste contexto de um cenário de perdas inscrevem-se os professores, amarga vocação que foi intitulada no passado de sacerdócio, mas, que hoje fica mais bem denominada como inadvertida decisão.

Mal remunerados, desrespeitados como profissionais, com jornadas de trabalho ridículas de poucas horas de salas de aula, nunca mais de três por dia na mesma escola, com graves riscos pessoais em muitas escolas de zonas conflitadas pela violência, sem uma política pedagógica ou mesmo uma proposta conclusiva de ação, sem diálogos, sem programas de aperfeiçoamento e atualização, enfim sem condições de trabalho no mínimo aceitáveis, a docência fica reduzida aos padrões de desempenho que nem os alunos e nem os próprios professores desejam.

De um recente estudo importante do Instituto UNIBANCOdestacam-se algumas considerações que procuro sintetizar por serem atuais e estratégicas.

1-Não existe articulação entre o que é ensinado nas licenciaturas e o currículo do ensino médio, ou seja, não existe retro alimentação do sistema de formação dos professores de modo a corrigir as suas deficiências. Torna-se necessária uma aproximação entre os cursos de licenciatura e as escolas

A aprendizagem dos alunos depende de professores aptos. Os baixos rendimentos dos alunos e mesmo a evasão tem origem no despreparo dos professores. Tornam-se necessárias ações que influenciem esta aproximação como estágios, atualização de currículos e a didática que favoreça a melhor aprendizagem. Às Secretarias de Educação como as maiores empregadoras dos professores públicos cabe este importante papel .

2-A carreira de Professor oferece algumas vantagens como estabilidade no emprego, promoção por tempo de serviço, aposentadoria precoce, licenças, etc. mas não representam um incentivo para o professor competente. Ao contrário geralmente provocam desestímulos como baixa assiduidade, licenças concedidas e outros, pois são genéricas alcançam os bons e os ruins. Os incentivos aos professores devem estar relacionados com o seu desempenho nas salas de aula e sempre frutos de uma avaliação séria e que promova benefícios concretos para os que apresentem bons desempenhos.

3- Os salários devem ser competitivos, ou seja, uma carreira que atraia professores competentes. Atualmente é uma carreira que atrai muitos candidatos com baixo nível sócio-econômico e pontuação reduzida nos vestibulares. É o caso das áreas de Química, Matemática, Física, Biologia, Geografia entre outras. Há evidências internacionais que sugerem que os salários dos professores e os gastos unitários do ensino médio no Brasil são bastante inferiores aos da maioria dos outros países.

Quando as estatísticas recentes do ensino médio público indicam possibilidades de expansão, embora sem a realização das reformas que proporcionassem ganhos expressivos de eficiência e qualidade, as Licenciaturas surgem como instrumento estratégico de ações que de fato promovam o progresso e o resgate da carreira docente e resultem em aprimoramento do ensino e da formação de parcela importante da nossa juventude indispensável ao processo de desenvolvimento social e econômico do nosso país.

Outras metas que cabem num plano governamental de realizações serão sempre prioridades secundárias às da qualidade docente tais como a flexibilidade escolar, a redução do uso intensivo das escolas em dois ou três turnos, praticada para acompanhar o crescimento das matrículas e com graves efeitos nocivos e paralelamente a substituição das vagas noturnas por vagas diurnas, o EJA e a profissionalização dos jovens candidatos a emprego imediato.

Continuamos convivendo com velhos problemas acentuados com a rápida expansão do sistema, sem encontrar novas soluções que de fato exigem capacidade institucional em transformar objetivos em realidades, que por serem propostas complexas esbarram nos baixos patamares de eficiência, inaceitáveis e que se mantém há anos.

Uma outra causa lamentável da evasão reside na necessidade que têm os jovens de trabalhar na idade escolar e que ainda assim, eventualmente, alguns poucos desafiantes são atraídos aos cursos noturnos da Educação de Jovens e Adultos depois de algum tempo de abandono do regular e de certo modo qualitativamente insatisfatórios.

Outra causa freqüente é a falta de tempo para estudar que os conduzem a reprovações precoces e que logo abrirão as portas da evasão escolar.

E ainda currículos e didáticas pouco atraentes que não conseguem motivar os alunos para as realidades sócio econômicas do país e pouco acrescentam em termos de escolhas profissionais futuras.

Neste contexto de um cenário de perdas inscrevem-se os professores, amarga vocação que foi intitulada no passado de sacerdócio, mas, que hoje fica mais bem denominada como inadvertida decisão.

Mal remunerados, desrespeitados como profissionais, com jornadas de trabalho ridículas de poucas horas de salas de aula, nunca mais de três por dia na mesma escola, com graves riscos pessoais em muitas escolas de zonas conflitadas pela violência, sem uma política pedagógica ou mesmo uma proposta conclusiva de ação, sem diálogos, sem programas de aperfeiçoamento e atualização, enfim sem condições de trabalho no mínimo aceitáveis, a docência fica reduzida aos padrões de desempenho que nem os alunos e nem os próprios professores desejam.

De um recente estudo importante do Instituto UNIBANCOdestacam-se algumas considerações que procuro sintetizar por serem atuais e estratégicas.

1 - Não existe articulação entre o que é ensinado nas licenciaturas e o currículo do ensino médio, ou seja, não existe retro alimentação do sistema de formação dos professores de modo a corrigir as suas deficiências. Torna-se necessária uma aproximação entre os cursos de licenciatura e as escolas

A aprendizagem dos alunos depende de professores aptos. Os baixos rendimentos dos alunos e mesmo a evasão tem origem no despreparo dos professores. Tornam-se necessárias ações que influenciem esta aproximação como estágios, atualização de currículos e a didática que favoreça a melhor aprendizagem. Às Secretarias de Educação como as maiores empregadoras dos professores públicos cabe este importante papel .

2 - A carreira de Professor oferece algumas vantagens como estabilidade no emprego, promoção por tempo de serviço, aposentadoria precoce, licenças, etc. mas não representam um incentivo para o professor competente. Ao contrário geralmente provocam desestímulos como baixa assiduidade, licenças concedidas e outros, pois são genéricas alcançam os bons e os ruins. Os incentivos aos professores devem estar relacionados com o seu desempenho nas salas de aula e sempre frutos de uma avaliação séria e que promova benefícios concretos para os que apresentem bons desempenhos.

3 - Os salários devem ser competitivos, ou seja, uma carreira que atraia professores competentes. Atualmente é uma carreira que atrai muitos candidatos com baixo nível sócio-econômico e pontuação reduzida nos vestibulares. É o caso das áreas de Química, Matemática, Física, Biologia, Geografia entre outras. Há evidências internacionais que sugerem que os salários dos professores e os gastos unitários do ensino médio no Brasil são bastante inferiores aos da maioria dos outros países.

Quando as estatísticas recentes do ensino médio público indicam possibilidades de expansão, embora sem a realização das reformas que proporcionassem ganhos expressivos de eficiência e qualidade, as Licenciaturas surgem como instrumento estratégico de ações que de fato promovam o progresso e o resgate da carreira docente e resultem em aprimoramento do ensino e da formação de parcela importante da nossa juventude indispensável ao processo de desenvolvimento social e econômico do nosso país.

Outras metas que cabem num plano governamental de realizações serão sempre prioridades secundárias às da qualidade docente tais como a flexibilidade escolar, a redução do uso intensivo das escolas em dois ou três turnos, praticada para acompanhar o crescimento das matrículas e com graves efeitos nocivos e paralelamente a substituição das vagas noturnas por vagas diurnas, o EJA e a profissionalização dos jovens candidatos a emprego imediato.

Continuamos convivendo com velhos problemas acentuados com a rápida expansão do sistema, sem encontrar novas soluções que de fato exigem capacidade institucional em transformar objetivos em realidades, que por serem propostas complexas esbarram nos baixos patamares de eficiência, inaceitáveis e que se mantém há anos.

 

Este artigo reflete, unica e exclusivamente, os pontos de vistas e opiniões do(s) seu(s) autor(es) e não as da Associação Brasileira de Educação - ABE que, portanto, não é responsável nem poderá ser responsabilizada pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza causados em decorrência do uso de tais informações.