Que tal torcermos para o Natal não mais distorcermos?

Vou traduzir a tese acima. Embora correndo o risco de ser linchado pelos comerciantes de todo o Brasil, ressuscitarmos o Natal cristão e sepultarmos o Natal pagão?

A data não será mais de compras e pompas, mas sim de confraternização alegre e ampla,  mais um encontro fraternal do que uma troca comercial.

O “amigo oculto” -- que presenteia - será substituído pelo amigo visível, que beija, abraça, dança e canta.

Ceifar-se-á a farta ceia para a todos servir um simples lanche, em que abundará o coração pleno e não a barriga cheia.

Presentes os amigos e familiares e não presentes de amigos e familiares.

Gastos faremos, mas como doações para seres asilados e não para seres convidados.

“Doar” seria o verbo a ser conjugado no Natal do futuro e não “permutar”, como no Natal do presente.

Cristo, lá em cima, fará no mundo inteiro ecoar seu, até então, recalcado regozijo:

-- Até que enfim minha mensagem foi entendida e praticada! Minha pregação valeu a pena pelos pregos que, na cruz, me pregaram. A partir de hoje, celebrar-se-á o meu nascimento com a sucessão do consumidor voraz pelo doador contumaz.  Amém!

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