O tempo não para, anda, melhor, corre,

Destruindo essa dura distância

Que percorremos sem a almejada correria.

Salva-nos uma saudável paciência,

Que emerge de tranquilas consciências.

Mas minha andança tem uma direção única,

Que havemos de alcançar, juntos ou não.

Não importa quando chegaremos lá.

Um amor puro semeia este rude caminho,

Com esperanças bem nutridas

Pela convicção de nossos sonhos.

Sabemos nesse longo tempo

Da existência de simbólicos segredos,

Somados a silêncios sofridos...

Certamente, eles se esvairão

Com nossas amorosas confissões.

Temos muito a dizer e a fazer,

Num futuro que lamentavelmente é curto,

Mas que se tornará suficiente,

Por nossas mentes e almas,

Por nossos corpos ardentes,

Por nossas vidas penitentes!

 

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