Engenheiro brasileiro, nasceu em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, no dia 2 de março de 1893, e faleceu, também no Estado do Rio de Janeiro, no dia 3 de dezembro de 1928.
Formou-se pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde ocupou a função de professor substituto da Seção de Mineralogia e Metalurgia e, depois, o cargo de catedrático de Metalurgia.
Estudou a questão de siderurgia no Brasil e empenhou-se, através da imprensa, de livros e conferências, na adoção de medidas que a contemplassem. Nesse sentido coordenou trabalhos voltados tanto para a pesquisa básica quanto para a prospecção de campo e desenvolveu ampla atividade política. Foi o principal fundador do Partido Democrático do Distrito Federal (Rio de Janeiro). Como jornalista, colaborou em O Jornal, no Correio da Manhã, e foi diretor do Imparcial e do Ordem. Publicou trabalhos em revistas técnicas. Com Amoroso Costa, Tobias Moscoso e outros professores da Politécnica do Rio, liderou, na Academia Brasileira de Ciências (ABC) e na Associação Brasileira de Educação (ABE) as campanhas da década de 1920 pela reforma do ensino no Brasil pela instituição de um novo padrão de ensino superior, fundado no modelo universitário e voltado para a pesquisa.
Na ABE ocupou cargos diretivos, inclusive a presidência da entidade e a presidência de sua seção de Ensino Técnico e Superior, que organizou o inquérito de 1927 sobre o problema universitário brasileiro. Foi também membro da comissão organizadora desse inquérito.
Um dos principais defensores da criação de um Ministério da Educação Nacional, Labouriau apresentou, na I Conferência Nacional de Educação (da ABE), em 1927, importante trabalho sobre a questão.
Desapareceu tragicamente em acidente aéreo sobre a Guanabara, em 3 de dezembro de 1928, em vôo que fazia parte das solenidades de recepção a Santos Dumont.