Armanda Álvaro Alberto nasceu no Rio de Janeiro em 1892. Em 1919, organizou uma escola ao ar livre, para os filhos de pescadores em Angra dos Reis baseando-se nos ideais montessorianos de educação. Em 1921, criou a Escola Proletária de Meriti, posteriormente, Escola Regional de Meriti, em Duque de Caxias. A escola destacou-se no cenário da época porque adotava métodos pedagógicos inovadores baseados nos interesses da criança e promovia, através dos Círculos de Mães, a integração da escola com a comunidade.
Amanda teve intensa atuação na Associação Brasileira de Educação, tendo sido do Conselho Diretor e presidente da Seção de Cooperação da Família.
Liderou o debate sobre a política editorial de livros para crianças promovendo inquéritos de leituras, coordenando exposições de livros infantis, assinando manifestos em favor da melhoria das publicações destinadas ao pequeno leitor e defendendo a importância de uma política de bibliotecas populares e infantis.
Foi signatária do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932. Em 1935 presidiu a União Feminina do Brasil. Assim como seu marido, Edgar Sussekind de Mendonça, foi acusada de envolvimento com o movimento comunista e ficou presa por um período de 8 meses entre 1936/1937. À frente da sua escola até 1964, Armanda defendeu de forma intransigente uma escola de qualidade para todos sem discriminação social, religiosa, sexual e racial.