Galeria dos Presidentes
Galeria dos Presidentes
Adalberto Menezes de Oliveira

Adalberto Menezes de Oliveira nasceu em São João D’El Rey (MG), em 12 de dezembro de 1883.
Foi Oficial de Marinha, Membro do Instituto de Rádio Engenheiros de Nova York, professor Catedrático de Eletricidade da Escola Naval , entre outros cargos . Exerceu na ABE, por longos anos, o cargo de Redator responsável pela publicação da revista “EDUCAÇÃO“, órgão oficial da instituição. Membro do Conselho Diretor, participou ativamente de suas atividades, integrando comissões, fazendo palestras, homenageando educadores e abeanos, representando a instituição. Seu falecimento em 12 de janeiro de 1973, representou uma grande perda, para a ABE.
Afrânio Peixoto

Júlio Afrânio Peixoto nasceu em Lençóis (BA) em 17 de dezembro de 1876.Educador, escritor e médico. Ativo participante da A.B.E., de 1933 até 1947. Ainda no campo da Educação, destacou-se como professor reformador e administrador. Ocupou cargos de direção no ensino público onde criou a inspeção médico-hospitalar. Empenhou-se no aperfeiçoamento da formação de educadores, dando especial atenção à do professor primário e, no seu contexto, à Escola de Aplicação. No Instituto de Educação, em 1932, Afrânio Peixoto assumiu a cadeira de História da Educação. Foi ainda o primeiro reitor da Universidade do Distrito Federal. Sua obra abrange, além de livros didáticos, os campos da Medicina Legal, do Direito, da Pedagogia, da crítica literária, o romance e a poesia. Como romancista, caracterizou-se pelo estilo regionista. Suas obras literárias foram publicadas em 1944. Faleceu em 12 de janeiro de 1947.
Alair Accioly Antunes

Nasceu no ano de 1892- e faleceu em 1972.
Médico e educador
Diretor do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, 1938-1939, 1954-1965
Secretário de Educação da Prefeitura do Distrito Federal (Rio de Janeiro)
Presidente da Associação Brasileira de Educação
Alice Souza Carvalho de Mendonça
Nasceu em Pelotas (RS), em 06 de março de 1881.
Formou-se na Escola Normal de São Paulo. Foi presidente da Federação das Bandeirantes do Brasil, no período de 1930 à 1945. Faleceu no dia 21 de maio de 1951.
Anísio Spínola Teixeira

Nasceu em Caetité (BA), em 12 de julho de 1900.
Em 1922, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, no Rio de Janeiro. Com apenas 24 anos, foi nomeado inspetor geral de Ensino do Estado da Bahia. Em 1928, estudou na Universidade de Columbia, em Nova York, onde conheceu o pedagogo John Dewey. Em 1931, foi nomeado secretário de Educação do Rio e criou uma rede municipal de ensino completa, que ia da escola primária à universidade. Em 1935, completou a montagem da rede de ensino do Rio com a criação da Universidade do Distrito Federal (UDF). Perseguido pelo governo de Getúlio Vargas, Anísio refugiou-se em sua cidade natal, onde viveu até 1945. Em 1946, ele assumiu o cargo de3 conselheiro da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). Em 1950, criou o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, em Salvador, a Escola Parque. Em 1951, assumiu o cargo de secretário-geral da Campanha de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (CAPES) e no ano seguinte, o de diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). Em 1963, tornou-se reitor da UnB. Com o golpe de 1964, foi afastado do cargo e foi para os Estados Unidos lecionar nas universidades de Columbia e Califórnia. Regressando ao Brasil, tornou-se, em 1966, Consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Faleceu em 11 de março de 1971.
Anna Amélia Queiroz Carneiro de Mendonça

Anna Amélia Queiroz Carneiro de Mendonça nasceu no Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1896. Filha de José Joaquim de Queiroz Junior, um industrial pioneiro do aço, pois foi o primeiro a preparar o ferro gusa no Brasil. Escola? Nunca foi. A educação foi feita por governantes estrangeiras, que lhes ministraram, não só o ensino apurado de línguas estrangeiras, francês, inglês, alemão, bem como cultura geral e o estudo da língua pátria.
Tornou-se sócia da Associação Brasileira de Educação e em 1929 passou a integrar o Conselho Diretor, por um período que se estendeu até 1967. Na Assembleia Geral Ordinária de 27/10/1940 foi eleita presidente, para o biênio 1941/1942, juntamente com Celso Kelly.
Em 31 de março de 1971 Ana Amélia sucumbe à uma crise cardiáca, mas o diálogo não foi rompido.
Antônio Américo Barbosa de Oliveira

Nasceu em 1 de maio de 1889, no Rio de Janeiro, RJ, Brasil, filho de Americo Leonidas Barbosa de Oliveira e Carlota Corrêa dos Santos. Advogado formado na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, RJ, casou-se com Agnes Hastings em 22 de agosto de 1911, no Rio de Janeiro.
Faleceu em 24 de março de 1953, em sua cidade natal, com 63 anos, e foi sepultado em Cemitério São João Baptista – Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Antonio Carneiro Leão
Nasceu em Recife (PE) em 02 de julho de 1887.
Foi educador, professor, administrador e ensaísta. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife em 1911. Iniciou uma longa carreira no magistério universitário como professor de Filosofia na Universidade do Recife. Transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu na área da educação, como professor e administrador. Foi diretor geral da Instrução Pública no Rio de Janeiro. Foi fundador da Escola Portugal, em 1924, e das 20 escolas com os nomes das 20 repúblicas americanas, no período de 1923 e 1926, no Rio de Janeiro. Autor da Reforma da Educação no Estado de Pernambuco. Em 1932, foi Diretor do Instituto de Pesquisas Educacionais, foi criador e diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Pedagógicas da Universidade do Brasil, professor de Administração do Instituto de Educação do Distrito Federal. Conferencista em universidades dos Estados Unidos, França, Uruguai e Argentina e professor emérito da Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil. Faleceu em 31 de outubro de 1966.
Armanda Álvaro Alberto

Armanda Álvaro Alberto nasceu no Rio de Janeiro em 1892. Em 1919, organizou uma escola ao ar livre, para os filhos de pescadores em Angra dos Reis baseando-se nos ideais montessorianos de educação. Em 1921, criou a Escola Proletária de Meriti, posteriormente, Escola Regional de Meriti, em Duque de Caxias. A escola destacou-se no cenário da época porque adotava métodos pedagógicos inovadores baseados nos interesses da criança e promovia, através dos Círculos de Mães, a integração da escola com a comunidade.
Amanda teve intensa atuação na Associação Brasileira de Educação, tendo sido do Conselho Diretor e presidente da Seção de Cooperação da Família.
Liderou o debate sobre a política editorial de livros para crianças promovendo inquéritos de leituras, coordenando exposições de livros infantis, assinando manifestos em favor da melhoria das publicações destinadas ao pequeno leitor e defendendo a importância de uma política de bibliotecas populares e infantis.
Foi signatária do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932. Em 1935 presidiu a União Feminina do Brasil. Assim como seu marido, Edgar Sussekind de Mendonça, foi acusada de envolvimento com o movimento comunista e ficou presa por um período de 8 meses entre 1936/1937. À frente da sua escola até 1964, Armanda defendeu de forma intransigente uma escola de qualidade para todos sem discriminação social, religiosa, sexual e racial.
Arthur Moses
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 02 de junho de 1886.
Professor do Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, Docente Livre da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, membro da Academia Nacional de Medicina, Presidente da Academia Brasileira de Ciências entre muitos outros cargos. Entre as distinções recebeu a medalha da Cruz Vermelha Alemã e a Medalha de Ouro da Universidade de Hamburgo. Faleceu em 23 de novembro de 1967.
Belisário Augusto de Oliveira Penna
Nasceu em Barbacena (MG) em 1868.
Médico Sanitarista, cursou a Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual se formou. Clinicou, por alguns anos em Barbacena e Juiz de Fora, tendo sido eleito vereador. Colaborou no combate à febre amarela, malária e outras doenças em diversos pontos do território nacional. Destacou-se, em 1905, no estudo da bionomia do “aedes egypt.“ Entre 1927 e 1928 percorreu o Brasil como chefe do Serviço de Propaganda e Educação Sanitária. Em 1931 foi nomeado Ministro da Educação e Saúde. Faleceu em 1939.
Benjamin Albagli
Filho de Alberto e Suzanna Albagli, Benjamin Albagli nasceu no dia 15 de março de 1910 em Paris, na França, mas logo veio acompanhado dos pais para a então Capital Federal, o Rio de Janeiro, naturalizando-se brasileiro em 1932. Casou-se em 1936 com a argentina Sarah Blujerman Koatz. Aqui escolarizou-se, cursando o tradicional Colégio Pedro II e na sequência a Faculdade Nacional de Medicina, formando-se em 1933 com a tese “Metabolismo no Básico em Função da Alimentação e do Clima’’. Formou-se também na Escola de Economia e Direito da Universidade do Distrito Federal (UDF) em 1938. Posteriormente, fez diversos cursos de pós graduação nos Estados Unidos, retornando ao Brasil em 1945. Enquanto médico, inicia sua trajetória ao adentrar os quadros da prefeitura carioca via concurso em 1932. Trabalhou no Instituto de Proteção e Assistência a Infância, no Hospital Gaffrée Guinle, na Clínica Médica da Universidade Federal Fluminense enquanto voluntário, na Clínica Neurológica, e chefiou a Seção de Endocrinologia da Policlínica de Botafogo. Ao lado da atuação médica, dedicou-se ao magistério. Neste sentido, foi Docente Livre de Clínica Neurológica da Faculdade Nacional de Medicina e Professor de Anatomia e Fisiologia Humana do Instituto da Educação. Na pós graduação, ministrou aulas na Escola de Pós Graduação Médica e no Instituto de Pós Graduação Carlos Chagas, onde foi um dos criadores, em 1983, do curso de medicina familiar. Foi também docente de ciências sociais. No período, buscou conciliar a carreira com a atuação política. Filiado à Esquerda Democrática, concorreu sem sucesso ao cargo de Vereador do Rio de Janeiro no pleito de 1947. No ano seguinte, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em Março de 1956, foi indicado para o cargo de Secretário Geral de Educação e Cultura. No campo educativo, priorizou a questão das merendas escolares, reformulando seu conteúdo, e da problemática dos altos índices de reprovação. Já na cultura, tinha como missão a divulgação, inaugurando o Teatro de Campo Grande. Neste âmbito, destacou-se também pela contenta em que se envolveu com o conselho diretor do Theatro Municipal. Sua gestão, contudo, dura pouco, sendo exonerado em Novembro do mesmo ano após denúncias de que a indicação de um estrangeiro para a pasta feria a Lei Orgânica do Distrito Federal. Mesmo ganhando a causa na justiça e passando o ano seguinte buscando reassumir o posto, não mais retornou ao cargo. Passou então a dirigir o Instituto de Nutrição da Guanabara, órgão criado pelo próprio Albagli quando foi secretário. Ficou responsável por coordenar não só a merenda escolar das escolas públicas do Estado, como também pelos cursos de nutrição ofertados pelo instituto. Neste âmbito, teve destacado papel na constituição da nutrição enquanto disciplina, advogando pela necessidade de um curso próprio separado ao da medicina. Foi eleito em 1970 para dirigir a Associação Brasileira de Educação. O posto lhe facultou uma cadeira no interior do Conselho de Defesa dos Direitos das Pessoas Humanas (CDDPH), órgão responsável por zelar pelos direitos humanos e investigar os casos em que estes eram feridos pelo Estado Brasileiro. Em plena Ditadura Empresarial-Militar, as reuniões do conselho eram fechadas e esvaziadas propositalmente. Todavia, teve importante papel na campanha pela Anistia ampla, geral e irrestrita e no processo de redemocratização política quando novas entidades da sociedade civil passaram a compor o colegiado. Albagli por diversas vezes denunciou os empecilhos e as obstruções feitas ao órgão pelo governo dos militares, assim como buscou reabrir e investigar processos já arquivados pelo CDDPH. Destaca-se neste sentido o caso do Deputado Rubens Paiva, assassinado pela Ditadura Empresarial-Militar, caso que Albagli investigava quando veio a falecer em 1986. Membro da Academia Nacional de Medicina (ANM) desde 1954, ocupou a cadeira de nº 54. Foi também membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia, da Academia Nacional de Medicina Militar e perito da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em homenagem, foi dado o seu nome a uma rua no bairro de Jacarepaguá. Faleceu em 22 de maio de 1986.
Bertha Maria Julia Lutz
Nasceu em São Paulo (SP) em 02 de agosto de 1894.
Bacharelou-se em ciências jurídicas, e por concurso ingressou no Museu Nacional, tendo concorrido com 10 homens e obtido o 1º lugar. Fez e presidiu o 1º Congresso Feminino do Brasil, a fim de pleitear o direito de voto para as mulheres. Em 1931, auxiliada por um grupo de mulheres de valor, obteve o apoio de Getulio Vargas e conseguiu o voto feminino para todo o Brasil. Trabalhou pela igualdade política das mulheres e pelo direito de terem remuneração igual a dos homens e foi quem conseguiu matrícula para meninas no Colégio Pedro II.
Eleita em 1936, Deputada Federal, obteve aprovação dos projetos que apresentou em defesa da mulher. Criou o Departamento de trabalho feminino e presidiu a Comissão de Estatuto da Mulher. Em 1956 foi eleita “Mulher das Américas“. Bertha Lutz era uma importante zoóloga, Professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como tal, teve inúmeros trabalhos publicados, sobre botânica, biologia e sua grande especialidade que eram os anfíbios. Faleceu em 16 de setembro de 1976.
Branca de Almeida Fialho
Nasceu em Petrópolis (RJ) em 10 de março de 1896.
Fisiologista e educadora brasileira. Participou da organização da Associação Brasileira de Educação, que presidiu de 1934 a 1935 e de 1942 a 1944. Foi presidente da Federação de Mulheres do Brasil, filiada à Federação Internacional de Mulheres. Organizou, com seu irmão, o primeiro centro de fisiologia experimental do Brasil. Publicou obras sobre fisiologia de rãs, serpentes, tatus e morcegos e “A Educação Secundária no Brasil“. Faleceu em janeiro de 1965.
Carlos Miguel Delgado de Carvalho
Nasceu no Distrito Federal em 1884. Geógrafo e educador.
Diplomado pela Escola das Sciencias Políticas, de Paris, fez o curso de Direito na Universidade de Lausanne e de sociologia na London Scholl of Economics. Foi professor de Sociologia da Educação no Instituto de Educação e no Colégio Pedro II, onde foi também diretor no período de 1930 1931. Professor de História Moderna na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi um dos pioneiros na introdução das concepções da geografia moderna no Brasil. Sócio do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro. Membro correspondente da Royal Society of Literature de Londres e Membro do Conselho Nacional de Educação. Faleceu em 1980.
Celso Octavio do Prado Kelly

Nasceu em Niterói (RJ ) em 06 de junho de 1906.
Escritor, jornalista e crítico de arte brasileira. Em 1965, foi convidado a presidente da Associação Brasileira de Imprensa. Em 1972 foi nomeado secretário de Educação do Estado da Guanabara. Notabilizou-se pela intensa atividade como professor e pesquisador das artes plásticas no Brasil.
Cylene Castellões Gallart
Em construção.
Edília Coelho Garcia
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 13 de setembro de 1920.
Faleceu no dia 14/01/2012.
Reconhecida como uma das mais importantes educadoras deste país, Edilia foi subsecratária de Educação do Estado do Rio de Janeiro nos governos de Faria Lima e Chagas Freitas.
A professora também foi presidente da Associaçao Brasileira de Educação nos biênios 1989-1990, 1995-1996, 1997-1998, 1999, 2000-2001, 2002-2003.
Foi membro do Conselho Estadual de Educação dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro de 1962 a 1991, sendo presidente do órgão em dois mandatos, 1975 atá 1978.
Integrou ainda o Conselho Empresarial de Educação da Associação Comercial do Rio de Janeiro e foi membro fundador da Academia Internacional de Educação.
Eusébio Paulo de Oliveira
Nasceu em Ouro Preto (MG) em 14 de agosto de 1883.
Engenheiro Civil e de Minas. Foi um dos pesquisadores que mais publicou trabalhos sobre geologia e paleontologia do Brasil. Em 1914 foi nomeado para integrar a Comissão Roosevelt-Rondon, na travessia do Prata ao Amazonas, pelo Mato Grosso. Em 1925, Diretor do Serviço Geológico, reuniu em torno de si vários jovens engenheiros de minas, os quais abriram novos caminhos às pesquisas científicas e, nelas incluída, as pesquisas paleontológicas. Eusébio de Oliveira teve um grande significado no cenário paleontológico brasileiro, principalmente àquele referente ao período Devoniano. Faleceu em 12 de outubro de 1939.
Ferdinando Labouriau

Engenheiro brasileiro, nasceu em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, no dia 2 de março de 1893, e faleceu, também no Estado do Rio de Janeiro, no dia 3 de dezembro de 1928.
Formou-se pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde ocupou a função de professor substituto da Seção de Mineralogia e Metalurgia e, depois, o cargo de catedrático de Metalurgia.
Estudou a questão de siderurgia no Brasil e empenhou-se, através da imprensa, de livros e conferências, na adoção de medidas que a contemplassem. Nesse sentido coordenou trabalhos voltados tanto para a pesquisa básica quanto para a prospecção de campo e desenvolveu ampla atividade política. Foi o principal fundador do Partido Democrático do Distrito Federal (Rio de Janeiro). Como jornalista, colaborou em O Jornal, no Correio da Manhã, e foi diretor do Imparcial e do Ordem. Publicou trabalhos em revistas técnicas. Com Amoroso Costa, Tobias Moscoso e outros professores da Politécnica do Rio, liderou, na Academia Brasileira de Ciências (ABC) e na Associação Brasileira de Educação (ABE) as campanhas da década de 1920 pela reforma do ensino no Brasil pela instituição de um novo padrão de ensino superior, fundado no modelo universitário e voltado para a pesquisa.
Na ABE ocupou cargos diretivos, inclusive a presidência da entidade e a presidência de sua seção de Ensino Técnico e Superior, que organizou o inquérito de 1927 sobre o problema universitário brasileiro. Foi também membro da comissão organizadora desse inquérito.
Um dos principais defensores da criação de um Ministério da Educação Nacional, Labouriau apresentou, na I Conferência Nacional de Educação (da ABE), em 1927, importante trabalho sobre a questão.
Desapareceu tragicamente em acidente aéreo sobre a Guanabara, em 3 de dezembro de 1928, em vôo que fazia parte das solenidades de recepção a Santos Dumont.
Fernando Augusto Ribeiro Magalhães

Fernando Augusto Ribeiro Magalhães, médico, professor e orador, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de fevereiro de 1878, e faleceu na mesma cidade em 10 de janeiro de 1944. Eleito em 22 de julho de 1926 para a Cadeira nº 33, na sucessão de Domício da Gama, foi recebido em 8 de setembro de 1926, pelo acadêmico Medeiros de Albuquerque.
Era filho de Antônio Ribeiro de Magalhães e de Deolinda Magalhães. Depois de se bacharelar em ciências e letas pelo Colégio Pedro II, doutorou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1899. Ali ingressou como professor interino de Clínica Ginecológica e Obstétrica, em 1900-1901.
Fernando de Azevedo

Nasceu no dia 2 de abril de 1894, na cidade de São Gonçalo do Sapucaí, no Estado de Minas Gerais, e faleceu em São Paulo, em 18 de setembro de 1974. Após ter terminado o curso secundário, ingressou no noviciado da Companhia de Jesus, em Campanha/MG, renunciando à vida religiosa após um ano de recolhimento no Colégio São Luís.
Mudou-se para São Paulo em 1917, ingressando no jornalismo como crítico literário. Como colaborador de O Estado de São Paulo, levantou o grande inquérito sobre a instrução pública, que tinha como objetivo a criação da Universidade, publicado um livro em 1937 e incorporado às suas obras literárias sob o título “A Educação na Encruzilhada”. Este levantamento é marco decisivo na história educacional brasileira.
Fundou a Associação Brasileira de Educação, em 1924, e deu corpo ao movimento pela reforma do ensino por intermédio da Conferências de Educação, em 1922.
Fernando Tude de Souza

Fernando Tude de Souza nasceu em 1910.
Médico, educador e jornalista brasileiro, representante cultural do MEC e o responsável por estabelecer o perfil educativo e cultural da emissora. A Rádio MEC foi a pioneira no sistema de rádios educativas oficiais no Brasil, desenvolveu diversos programas para educação básica e superior, musicais, infanto-juvenis, radioteatro, entre outros, mantendo-se como referência no país.
Francisco Venâncio Filho

Francisco Venâncio Filho nasceu na cidade de Campos, Estado do Rio de Janeiro, a 14 de abril de 1894. Era filho de Francisco Venâncio e Dona Antônia Gomes Venâncio.
Iniciou o curso primário na Escola Alemã, concluindo-o no antigo Externato Aquino desta Capital, onde bacharelou-se em ciências e letras, em 1910.
Foi sobretudo um educador. Não simplesmente professor, na acepção de transmissor de conhecimentos. Preocupava-se com os problemas de cada discípulo individualmente, observando-lhe o progresso, tirando-lhe dúvidas, aconselhando-o.
A despeito de ter sido engenheiro civil, pois diplomou-se em 1916 pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, o Professor Venâncio Filho orientou os seus estudos e toda a sua vida para os problemas educacionais. Em 1924 foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Educação, da qual foi presidente por diversas vezes o membro do Conselho Diretor.
Além do magistério preocupou-se com a literatura pedagógica, escrevendo monografias e livros, colaborando em revistas e jornais.
Exerceu a livre docência no Colégio Pedro II de junho de 1920 a dezembro de 1937, e as cátedras de Ciências Naturais e História da Educação no Instituto de Educação do Rio de Janeiro, conquistada em concurso, em dezembro de 1942. Desse Instituto foi diretor em 1945.
O falecimento ocorreu no dia 12 de agosto de 1946, na cidade de São Paulo, quando se dirigia para São José do Rio Pardo, a fim de participar da semana Euclidiana. Na véspera pronunciara, no Colégio Rio Branco, na capital de São Paulo, a primeira de uma série de conferências sobre o autor de “Os Sertões”.
Gustavo de Sá Lessa

Gustavo de Sá Lessa nasceu na cidade de Diamantina, Estado de Minas Gerais, em 9 de setembro de 1888. Na cidade natal fez estudos primário, secundário e normal.
Formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro.
Heitor Lyra da Silva

Heitor Lyra da Silva nasceu no Rio de Janeiro em 05 de março de 1887 e faleceu no dia 18 de novembro de 1926, aos 47 anos.
A escassa biografia disponível sobre Heitor Lyra da Silva é iniciada afirmando que ele fez o seu curso primário sob a direção da própria família. No ano de 1890, ingressou no Colégio Pedro II para continuar seus estudos.
Formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, criador da Associação Brasileira de Educação – ABE e membro da Liga Pedagógica de Ensino Secundário.
Participou ativamente de todos os eventos educacionais de seu tempo, desde as reformas de ensino, edições de normas, discussão de métodos e apoio a iniciativas tais como o Curso Jacobina e a Escola Regional de Meriti, até o planejamento de bibliotecas (Biblioteca de Educação Ativa).
Isabel Jacobina Lacombe

Nascida num solar imponente em 17 de fevereiro de 1869 e falecida no dia 4 de janeiro de 1961.
Em 1969 – oito anos depois de seu falecimento – comemoraria o centenário de nascimento.
Fundadora do curso Jacobina, conhecido mais tarde sob a denominação de Colégio Jacobina, responsável pela educação de gerações e gerações de jovens brasileiros.
Pioneira convicta mas não intolerante da pedagogia feminina no Brasil.
Joaquim Moreira de Sousa

Conferencista na palestra “Uma Lição da Guerra sobre a Educação Rural”, em 28/07/1943.
Manuel Amoroso Costa

Nasceu na capital fluminense, em 1885. Era filho de Cypriano de Oliveira Costa e Francisca Julieta Amoroso de Oliveira Costa.
Matemático e astrônomo brasileiro (Rio de Janeiro, RJ, 1885 – id. 1928). Formado em Engenharia, foi professor da Escola Politécnica do Rio de Janeiro.Teve papel destacado no movimento de resistência à influência positivista sobre a intelectualidade brasileira e de divulgação e defesa da teoria da relatividade de Einstein, combatida pelos positivistas. Liderou o movimento pela criação de uma universidade brasileira voltada para a pesquisa (básica e aplicada). Essa ideia aglutinou grande úmero de intelectuais.
Mario Travassos

O Marechal Mário Travassos foi o primeiro Presidente da Sociedade Pró-Livro-Espírita em Braille “SPLEB”. Convidado pelos dois outros fundadores – os professores cegos Luiz Antônio Milleco Filho e Marcus Vinícius Telles – dirigiu a entidade, com firmeza na busca de seus objetivos estatutários e tirocínio, que lhe eram apanágio do espírito, de 30 de junho de 1953 a 20 de julho de 1973, quando desencarnou.
Como militar, participou da Cruzada dos Militares Espíritas.
Não tendo antecedentes anteriores sobre a problemática da pessoa cega, ao desencarnar deixou duas fortes marcas de sua presença:
1ª)- não tendo a “SPLEB” sequer sua sede própria e mesmo maquinaria propícia à impressão de obras em Braille, fez inserir no Artigo 1º do Estatuto que a divulgação doutrinária se faria dentro e fora do país, demonstrando sua confiança no futuro, o que, de fato, ocorre, hoje, quando os livros da “SPLEB” já alcançam todo o Brasil, países da América Latina, Portugal e povos de língua portuguesa;
2ª)- discutiam os especialistas da área da Educação Especial da Pessoa Cega se esta deveria ser educada em “escola especializada”, própria à sua deficiência, ou em “escola inclusiva”, isto é, uma escola integrada, em que iria conviver com colegas de visão física, o que, de fato, ocorrerá pela vida afora, o contato “cego” e “vidente”. Pois bem: não tendo conhecimentos anteriores da problemática, como se disse, opinou que “as escolas especializada e inclusiva não se excluem, elas se completam”, que é a tese aceita nos dias atuais. Isso, antes de falecer, em julho de 1973…
Odilon Duarte Braga

Filho de Tertuliano Braga e de Maria Duarte Braga, nasceu na cidade de Guarany, na chamada “Zona da Mata” do Estado de Minas Gerais, aos 3 de agosto de 1894. Em outubro de 1919, casou-se com Irene Murgel Braga. Político brasileiro, bacharel em Direito, Deputado em Minas Gerais (1923). Líder da Aliança Liberal e um os articuladores da Revolução de 1930. Constituinte em 1934. Ministro da Agricultura de 1934 a 1937, no governo Vargas, afastou-se do Ministério quando do Golpe do Estado Novo. Signatário, em 1943, do Manifesto dos Mineiros, que exigia a redemocratização do país. Um dos fundadores da UDN (União Democrática Nacional), partido que o lançou candidato à vice-presidência da República em 1950. Deputado Federal (Rio de Janeiro) em 1954. Membro da grande atuação da Associação Brasileira de Educação, entidade que presidiu e cujo Conselho Diretor integrou por várias vezes. Faleceu no Rio de Janeiro em 1958.
Olímpio Olintho de Oliveira

Olímpio Olintho de Oliveira nasceu em 05 de janeiro de 1865, em Porto Alegre e faleceu no Rio de Janeiro em 29 de maio de 1956. Filho de João Olinto de Oliveira e Matilde das Chagas Oliveira. Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887. Foi professor da Faculdade de Medicina de Porto Alegre diretor entre 1910 e 1913. A partir de 1913 passou a viver no Rio de Janeiro, onde continuou exercendo a profissão de médico. Musicista e crítico de arte. Foi o fundador do Clube Haydn em Porto Alegre em 1897 e também do Instituto de Belas Artes. Um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Rio-Grandense de Letras.
Olímpio Olintho de Oliveira

Olímpio Olintho de Oliveira nasceu em 05 de janeiro de 1865, em Porto Alegre e faleceu no Rio de Janeiro em 29 de maio de 1956. Filho de João Olinto de Oliveira e Matilde das Chagas Oliveira. Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887. Foi professor da Faculdade de Medicina de Porto Alegre diretor entre 1910 e 1913. A partir de 1913 passou a viver no Rio de Janeiro, onde continuou exercendo a profissão de médico. Musicista e crítico de arte. Foi o fundador do Clube Haydn em Porto Alegre em 1897 e também do Instituto de Belas Artes. Um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Rio-Grandense de Letras.
Raul Jobim Bittencourt

Raul Jobim Bittencourt nasceu em Porto Alegre, no dia 2 de janeiro de 1902.
Foi um político brasileiro. Era médico de formação e exerceu o mandato de deputado federal constituinte pelo Rio Grande do Sul em 1934.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1985.